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É sobretudo a partir dos anos sessenta, coincidentes com a sua fixação em Paris, que se evidencia como historiador e crítico de arte e, de modo mais lato, como enciclopédico comentador da cultura portuguesa entre os séculos XVIII e XX. Álvaro Manuel Machado enfatiza com propriedade essa feição dominante da sua obra, quando faz notar que se trata de «estudos fundamentais sobre toda a modernidade portuguesa, na arte como na literatura, os primeiros em Portugal com rigor científico e abarcando um vasto período». Com efeito, a obra de José-Augusto França é muito extensa nesse domínio, incluindo títulos como A Arte em Portugal no Século XIX (1967, revista e ampliada em 1981), A Arte e a Sociedade Portuguesa no Século XX (1972), ou os Quinhentos Folhetins (1984), notável conjunto de textos sobre arte e artistas, anteriormente publicados na imprensa. Emblemáticos são os volumes de ensaio que dedicou a Columbano, Malhoa, Bordalo Pinheiro, Amadeo, Almada, António Carneiro e António Pedro. É ainda co-autor de um Dicionário da Pintura Universal, publicado entre 1959 e 1973. Intelectual pluridisciplinar, o seu interesse pelo cinema encontra-se recenseado em mais de uma obra.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998

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