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Contando na sua história com numerosas prisões e até o desterro (em São Tomé – Março a Dezembro de 1968), foi fundador da Acção Socialista Portuguesa (Genebra, 1964) e do Partido Socialista (RFA, 1973).

A sua carreira política, que o conduziu de líder da oposição ao Estado Novo a 1º. Ministro de três governos constitucionais e à Presidência da República (1986-1996), nunca deixou ofuscar a sua posição de defensor da liberdade e do socialismo democrático, que sempre reivindicou para si. Cidadão do Mundo, do mesmo Mundo que lhe prestou inúmeras homenagens, designadamente através da concessão de vinte e seis doutoramentos honoris causa e da outorga de perto de uma centena de condecorações e outras distinções concedidas por quarenta e quatro países.

É actualmente presidente da Fundação que tem o seu nome e da Comissão Mundial Independente dos Oceanos. Europeísta convicto, é presidente do Movimento Europeu e acabou de ser convidado para integrar o «grupo de sábios» da União Europeia (1997).

Dotado de uma sólida cultura humanística e mantendo-se fiel a um corpo essencial de ideias que o têm acompanhado ao longo de toda a sua vida, Mário Soares é não só um tribuno como autor de uma vasta bibliografia a vários títulos interessante: porque nos ajuda a compreender política e culturalmente o século XX português; porque através da escrita divulga e vai construindo os ideários do socialismo democrático; porque finalmente nos revela o Homem que é incontestavelmente a figura mais carismática e determinante da nossa II República.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998

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