4
O seu carrinho

Nome literário de Maria Lígia Valente da Fonseca Severino, que fez estudos secundários em Coimbra e no Porto, tendo colaborado regularmente em vários jornais e revistas literárias, como A Província de Angola ou Seara Nova, através de crónicas e reportagens, antes de fixar o sentido da sua actividade no domínio da poesia, da novela e do romance, mas que se destacou sobretudo na área da literatura infantil e do teatro de fantoches «Branca Flor», que em 1962 fundou em Lisboa.

Dividindo a sua múltipla actividade literária em diferentes planos onde, como gostava de dizer, «toda a sua sensibilidade, empenho, espírito de observação e de humanidade a levaram a aprofundar a vida do Homem, os seus problemas, as suas lutas, os seus sonhos de uma vida melhor», Lília da Fonseca repartiu-se no pleno desejo de criar uma obra que foi galardoada e consagrada com diversos prémios literários de prestígio, como o Prémio João de Deus, que recebeu em 1960 e 1963.

Fundou e dirigiu o jornal Magazine da Mulher, publicado entre 1950 e 1956, mas foi no plano da literatura infantil que a sua bibliografia melhor se enriqueceu, através de histórias ou peças teatrais que muito valorizaram o reportório do seu «Teatro Branca Flor», cujo Centro de Animação de Fantoches desenvolveu grande actividade durante anos até à extinção do grupo em 1979.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997

Avaliações

Ainda não existem avaliações.

Seja o primeiro a avaliar “OS COMPANHEIROS DO BONIFÁCIO LÍLIA DA FONSECA”

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *