Poetisa, ficcionista, jornalista, tradutora e compositora musical.
Fez o Curso do Magistério Primário e ensinou na Póvoa de Santa Iria. Estreou-se com um livro de poemas em 1939. Tendo conseguido alguma audiência no Brasil, os juízos dos críticos sobre o seu lirismo assinalaram-lhe esta mesma dualidade, comparando-a por vezes a Florbela Espanca e considerando-a irmã espiritual da poetisa brasileira Cecília Meireles.
Durante vinte anos dirigiu o suplemento literário «Artes e Letras» do matutino Diário de Notícias.
A sua incursão pelos caminhos da ficção revela a observação serena e magoada do olhar poético sobre a contingência humana que se filtra em prosa, por assim dizer, embora numa linha criadora autónoma.
Foi conselheira de programas da Emissora Nacional. Organizou as «Tardes Poéticas» no Teatro Nacional, em 1962.
Colaborou em inúmeros jornais e revistas, entre os quais O Primeiro de Janeiro, a página literária, dirigida por Costa Barreto, de O Comércio do Porto, Diário Popular, Diário de Lisboa, Capital, Cadernos de Poesia, Panorama, Ribatejo, Ver e Crer, Bola de Neve, Renascença, Humanidade, Técnica, Modas e Bordados, Século, Novidades, Diário de São Paulo, Atlântico, Ocidente, Acção, Portucale, Vida Ribatejana, etc.
Está representada em diversas antologias e tem poemas traduzidos em francês, inglês, italiano, espanhol, grego, occitânico, etc.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998






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