Na Faculdade de Direito de Lisboa regeu a cadeira de Administração e Direito Colonial e, no Instituto Superior de Estudos Ultramarinos (ex Escola Superior Colonial), as cadeiras de Princípios Gerais de Direito, de Política Indígena e de Direito Internacional Colonial. Foi também professor do Instituto de Serviço Colonial e director do Centro Universitário de Lisboa da Mocidade Portuguesa. Fez parte da delegação portuguesa enviada ao Tribunal Internacional de Justiça de Haia, defendendo os direitos de Portugal no litígio com a União Indiana.
Fundou e dirigiu a revista Ultramar. Tem trabalhos publicados em: O Direito, Jornal do Foro, Revista do Ultramar, Revista da Faculdade de Direito de Lisboa, Estudos Coloniais, Revista da Escola Superior Colonial, Revista do Gabinete de Estudos Ultramarinos, Boletim Geral do Ultramar, Revista de Guimarães, Rumo, Garcia de Orta, Angola, Bracara Augusta, Pontos de Doutrina, Lumen e Boletim Cultural da Guiné Portuguesa.
O seu pensamento colonial esteve sempre em perfeita sintonia com a política ultramarina de Salazar, pelo que o regime da ditadura viu nele um dos seus mais capazes administradores, tendo sido nomeado para exercer as funções de subsecretário de Estado da Administração Ultramarina (1962-1965) e ministro da Defesa Nacional (1973-1974), isto é, nos anos decisivos e de agonia da máquina de guerra do regime da ditadura.
Professor da Universidade Portucalense (Porto) e da Universidade Autónoma de Lisboa, afastado, portanto, após a revolução de Abril de 1974, do ensino oficial, passou para o ensino universitário privado.















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