Magistrado e académico, é autor de obras de ficção de cunho tradicionalista e ruralista, muito celebradas e bem aceites nas primeiras décadas deste século. Foi também dramaturgo e ensaísta. O ensaio Camilo no Drama da Sua Vida, «à margem do Romance de Camilo de Aquilino Ribeiro» (1959), está entre os melhores que Camilo inspirou. No dizer de Óscar Lopes, «Sousa Costa tem direito a uma posição de destaque entre os ficcionistas de reconstituição histórica e de pitoresco regional» graças a alguns dos seus romances.
Parte do seu espólio encontra-se actualmente depositado no Grémio Literário Vila Realense, juntamente com o espólio de sua esposa, a escritora Emília de Sousa Costa (1877-1959).
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994 [revisto em Janeiro de 2021]
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