Nos anos do cabralismo e seguintes, afastado da política, frequenta a sociedade elegante e escreve as peças Tio Simplicio, Falar Verdade a Mentir, Um noivado no Dafundo. Em 1848 é representada no Teatro de D. Maria II A sobrinha do Marquês, logo a seguir publicada. Com Alexandre Herculano, Rodrigues Sampaio, Rebelo da Silva e José Estevão, é nomeado para a redacção de um novo projecto de lei eleitoral em Maio de 1851. Em Junho é nomeado ministro plenipotenciário para as negociações junto à Santa Sé e feito Visconde de Almeida Garrett. O governo francês concede-lhe o diploma de Grande Oficial da Legião de Honra. O sonho do autor de ver publicada a sua obra de recolha etnográfica concretiza-se enfim naquele ano, com a publicação dos tomos II e III do Romanceiro.
De novo eleito deputado em 1852, Almeida Garrett escreve, e lê na Câmara, o «Discurso de Resposta ao Discurso da Coroa», tendo logo a seguir sido nomeado Par do Reino. Com o inicio da Regeneração, assiste à publicação do Acto Adicional à Carta e é nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros, lugar do qual se demite pouco tempo depois. Publica diversos Estudos. No ano seguinte regressa à administração do Teatro Nacional, mas demite-se a pedido dos actores e autores. São de 1853 as duas edições de Folhas Caídas (a segunda com o título Fábulas: Folhas Caídas. Garrett está já muito doente quando começa a escrever aquele que seria o seu terceiro romance, Helena. Apesar de o seu estado de saúde se agravar de dia para dia, apresenta ainda o Relatório e Bases para a Reforma Administrativa e profere, na Câmara dos Pares a resposta ao Discurso da Coroa de 1854. Morre nesse ano, em 9 de Dezembro.












Avaliações
Ainda não existem avaliações.