Poeta, ficcionista e ensaísta.
Fez os estudos liceais em São Vicente, após o que ingressou nos quadros do Banco Emissor Colonial, em Cabo Verde, passando mais tarde aos do mesmo Banco em Lisboa. Fez, depois, a licenciatura em História, na Universidade de Lisboa. Do banco passou aos quadros da, ao tempo, Secretaria de Estado da Informação (antigo S.N.I.).
Ainda em Cabo Verde, pertenceu aos grupos da Academia Cultivar e da revista Certeza, «partilhando então – escreve Manuel Ferreira – das ideias do realismo socialista, a que renunciaria, aceitando a política ofícial». Co-organizador, com Manuel Ferreira, de um número da revista Estudos Ultramarinos, do Instituto Superior de Estudos Ultramarinos, dedicado à literatura e à cultura africanas (1959), e, também com Manuel Ferreira, dos «Colóquios Cabo-Verdianos», organizados pela Junta de Investigações do Ultramar (1959), colaboraria ainda no jornal Época, no Boletim Geral do Ultramar e na Emissora Nacional.
Tem produção literária e ensaística dispersa por várias publicações de Cabo Verde, como Certeza, Cabo Verde e Claridade, de Lisboa, como Estudos Ultramarinos, Boletim Geral do Ultramar, Espiral e Garcia de Orta, de Angola, como o jornal O Lobito, ou, do Brasil, a revista Sul.
Está representado nas antologias: Poesia de Cabo Verde, de José Osório de Oliveira (1944); Modernos Poetas Cabo-Verdianos, de Jaime de Figueiredo (1961); Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Príncipe, Macau e Timor, de Luís Forjaz Trigueiros (1963); Literatura Ultramariana: Os Prosadores, de Amândio César (1972); e No Reino de Caliban, de Manuel Ferreira (vol. 1, 1975).
Usou por vezes o pseudónimo de Manuel Alvarez.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998






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