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Oficial do Exército. Prosador poético e ficcionista ligado ao movimento saudosista, foi um republicano fervoroso, e pagou com o exílio as suas ideias políticas.

Estudou no Colégio de Lamego e fez o Curso Preparatório para a Escola do Exército na Academia Politécnica do Porto (1911), Escola que frequentou no mesmo ano. Integrou o Corpo Expedicionário Português na Flandres entre 1917 e 1918. De volta a Portugal, lutou contra a tentativa do restabelecimento da monarquia de Paiva Couceiro, em 1919.

Amigo de Leonardo Coimbra, frequentou o curso de Ciências Filosóficas da recentemente criada Faculdade de Letras do Porto, ainda em 1919, como aluno voluntário.

Foi deputado pelo Partido Republicano Português, em 1924. Foi opositor à Ditadura instaurada depois do golpe de Estado de Maio de 1926, o que lhe valeu o exilio de 1927 a 1932.

Autor de dois livros sobre a Primeira Grande Guerra, a sua prosa escorreita e espontânea voltou-se depois para a ficção regional e teve como alvo as vidas e as gentes do Douro. O seu livro Ao Parapeito (1919) foi considerado pela crítica como o melhor livro sobre a Grande Guerra publicado em Portugal. A tradução francesa, Au Créneau, foi integrada na colecção Combatants Européens da Librairie Valois (Paris) que reunia os melhores livros europeus sobre a Guerra de 14-18. Em 1949 anunciava um livro que não chegou a sair: Memórias de Um Exilado da República.

Escreveu para o jornal A Democracia, de Vila Real, e fez parte da Renascença Portuguesa e da Seara Nova.
Centro de Documentação de Autores Portugueses
09/2017

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