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Como realizador, guionista, dialogador e produtor, onde se centrou o mor da sua multímoda actividade, foi o «homem de cinema do Estado Novo» a que sempre se manteve coerentemente fiel. Dirigirá, assim, filmes assumidamente de propaganda, como A Revolução de Maio (1937) e Feitiço do Império (1939) e o documentário A Exposição do Mundo Português (1940), além de dezenas de curtas metragens e de jornais cinematográficos que são hoje documentos fundamentais para a história daquele regime.

Tradutor, nomeadamente de teatro – Tchekov, Courteline, Jacques Deval, Rudolf Bessier, Marcel Pagnol, Sommerset Maughan, Giraudoux, Bernard Shaw, Marcel Achard, Ionesco e muitos outros – fundou e dirigiu uma das mais importantes companhias de teatro português dos meados do século, «Os Comediantes de Lisboa».

Deixou inéditos um livro de poemas, Cancioneiro de Abril, e uma adaptação a musical de A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós, além de uma tradução em verso, quase concluída, de Le Roman de la Rose, de G. de Loris e J. de Meug. Como poeta, colaborou na revista Atlântico e fez várias traduções para verso português de obras em inglês, francês e castelhano.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997

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